1.16.2009


O acidente no Rio Hudson gerou certo alívio: há possibilidade de se salvar com vida de um acidente aéreo sem trauma físico. Só me pareceu pequeno o espaço da asa para tão pouca gente (e não vi vítimas obesas). Como o avião com tempo afunda, se não fosse próximo à costa, tb fiquei com dúvida se o resgate chegaria a tempo.

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1.15.2009


Para quem não acredita na nota fiscal paulista, aviso que, além de já ter recebido créditos de volta, tive 2 bilhetes sorteados: ganhei R$20,00 - só por pedir a nota!

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1.12.2009

ONDE TUDO COMEÇOU por Fabiana Jorge

Há mais de sessenta anos uma linda jovem de dezessete anos, filha de Sírios, sonhava com seu grande amor, na cidadezinha de Guaxupé.
Lá, Aparecida era muito cortejada por todos os rapazes. Seus cabelos loiros e seu par de olhos azuis conquistavam muitos admiradores, mas mal sabia ela que o seu coração estava destinado a um jovem chamado Alfredo, que morava em São Paulo.
Alfredo estava muito cansado em dirigir a loja na R. Vinte e Cinco de Março, quando resolveu descansar sete dias na casa de seus tios mineiros.
No instante em que chegou lá, foi surpreendido com a recepção de sua bela prima que ele não conhecia.
Os tais sete dias de férias se transformaram em vinte e um dias, e esses, em namoro por correspondência, noivado e um casamento que durou cinqüenta e cinco anos.
Os pais da noiva não faziam muito gosto pela união, pois, além deles serem primos, fato que não era tão comum no Brasil, a família de Alfredo era muito briguenta e complicada.
O pai de Aparecida tentou convencê-la a desistir do namoro, porque temia por sua adaptação na cidade grande com sua nova família.
Mesmo com essas condições, Aparecida resolveu ouvir a voz do seu coração, enfrentando tudo e todos pelo seu amado.
Aparecida e Alfredo foram o segundo casal no Brasil a fazer o teste sanguíneo de compatibilidade.Hoje, como neta, ou seja, prova viva desse encontro, conto as memórias de meus queridos avós.

1.06.2009

A CADEIRA DE BALANÇO por Angelina Iglesias Veiga

Todo fim de ano, era a mesma rotina: passar as festas na casa das tias solteiras. Eu era ainda bem pequena mas minha mãe fazia uma listagem das coisas que eu podia ou não devia fazer. E também, de como eu deveria me comportar: cumprimentar as tias pedindo-lhes a bênção, dizer obrigada, com licença, por favor... Não abrir armário, não pedir comida – esperar que me oferecessem ... Nunca me intrometer na conversa dos grandes e nem ficar por perto quando estivessem conversando...
Quando eu cresci, minhas irmãs e eu sabíamos de cor as tais recomendações. Ah! Esqueci de dizer que além de nós, todos os sobrinhos com os pais também para lá se dirigiam para os festejos natalinos. Era o momento do reencontro de toda a família. Era tanta gente, que, na hora do banho, fazíamos uma imensa fila e uma enorme bagunça.
Era a época dos risos e alegrias. E dentre tanta felicidade, o que eu mais gostava era quando a minha família chegava antes dos outros tios e nós íamos esperá-los na estação de trem. Íamos de charrete, cantando e rindo a não poder mais.
Agora, percebo, como era importante para as tias a nossa presença: elas começavam a se preparar meses antes: faziam tachos de doces variados para nos esperar; recortavam papéis de seda coloridos com tanto esmero e cuidado e, com eles, enfeitavam as bandejas e prateleiras. E as quitandas, então! Que delícia! Minha boca está cheia d’água só de lembrar...
Quase tudo era permitido às crianças: a única exceção era um objeto que existia na imensa sala principal: uma pomposa cadeira de balanço com palhinha no assento e no encosto. Nela, ninguém podia sentar-se. Bastava alguém caminhar em sua direção que já se ouvia um estridente grito. Seguia-se, então ao relato do fato mais importante, na opinião das tias, do que aconteceu em nossa família: o Imperador, D. Pedro II, em visita à fazenda, sentara-se naquela cadeira. Desde então, ela fora preservada para que todos soubessem da importância que a família gozara tempos atrás. Os primos combinavam de fazer de conta que íamos nos balançar na cadeira só para as tias contarem a história que conhecíamos de trás prá frente. Penso que muita coisa elas até aumentavam, mas, elas se sentiam tão importantes, que esta era a nossa maneira de também deixá-las felizes.
De repente, ao me lembrar dessa história, percebi que quase todos já partiram. Nos que restam, doença, tristeza, solidão, palavras que não faziam parte da nossa vida e nem do nosso vocabulário. Que saudades das brincadeiras, alegrias, esperanças... Não estarmos juntos no próximo Natal? Jamais passou pela minha cabeça.
E a cadeira, você pode estar se perguntando. Os cupins deram fim nela. Atualmente, ela só existe imponente e majestosa na minha memória.
Infelizmente outros cupins também deram fim na família que um dia recebeu a visita do Imperador.